domingo, 31 de maio de 2015

Uma estrela (1982)


 Como a mata 
Que oculta a armadilha
Como a noite
Que da brecha não se vê
De repente brilha
Uma estrela

Como o vento que açoita
E o mar que tão mal
Trata a rocha
Como alguém
Que se esconde atrás da moita
De repente surge
Uma força

Como a fome
Que aperta
Como a dor que se alimenta
Dela mesma
De repente, lute

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