Dos medos (1984)
Assusta, yeah
O estampido surdo
Do tiro da carabina
O baque seco
Do corpo caído
O crepitar do fogo
O brilho do punhal
A noite sem estrelas
E ao fundo
O pio da coruja no quintal
Fantasmas (1987)
Na última vez
Que acordei no meio da noite
Vi um cabra safado
Com a faca do lado
Vi demônios
No teto e paredes
E vampiros
À sombra da lua cheia
Das tumbas
Almas penadas
Correntes e lanças
Gritos alucinados
Um som de medo abafado
Panos rasgados
E gosto de sangue
(A poesia Fantasmas foi escrita em parceria com meu filho Cassiano S. dos Santos quando ele tinha 7 anos de idade)
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