Claro-Escuro (2012)
Gosto de velas
De vê-las sumirem
De ouvi-las, as chamas
Que chamam meu nome
De suaves sons
E vozes soturnas
Das sombras noturnas
Que murmuram seu nome
Gosto da luz
Que incide na fresta
De ver suas curvas
E medir
O tempo que resta
Analogias (2013)
Como uma noite
De lua
Que quando o tempo
Se tolda
Deságua-se
Como a réstia
De luz
Que quando a porta
Se fecha
Apaga-se
Como um rio
Que em meio ao deserto
Se acaba
E a voz que protesta
Feito uma chama
Sem ar, extingue-se
Bem interessantes. Gostei mais da primeira .Beijos, Zirlandia.
ResponderExcluirQue bom, Obrigado!
ExcluirGosto muito da segunda estrofe da Claro-Escuro, sombras que murmuram é uma figura de linguagem linda para mim. A primeira estrofe é muito lugar comum, essa tirada pronta de "velas" e "ve-las"... A terceira é boa novamente.
ResponderExcluirOk. Agradeço sua opinião. Você tem conhecimento do assunto! Bj
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