Segredo (2010)
Ninguém quer ver
Mas está lá.
Um dia alguém
Há de saber
Que lá está.
Invisível aos olhos
Que não sabem ver.
Das coisas que não se vê (2005)
É a mesma que desce
Dos pés à cabeça
Que lava a alma
Dos corpos cansados.
Como vela que apaga
No fim do pavio
Que nunca se sabe
Nem nunca se viu.
Como o sonho que existe
Que se persegue
Sem alcançar
Depois da esquina.
É a mesma que aquece
E esfria
Ou renova o dia.
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