Céu noturno (2007)
Não quero ser profeta
Nem quero ser profano
Não quero ser antiético
Prá não perder a visão
Não quero ver
A minha perna de fora
Nem quero ver o meu coração
A minha cara fechada
Esconde alguém sonhador
Que sabe do big-bang
Que tem a receita de cor
Que sabe contar as estrelas
No céu noturno
Com uma tábua e um prego
Posso escrever um poema
As palavras (2008)
Como dizia o poeta
Palavras são palavras
O sentido quem lhes dá
É o homem
Só depende da paixão
Ou da malícia
Que há
Em sua cabeça pensante
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