sábado, 30 de novembro de 2013

Sentidos

Obviedades (2003)


Gosto de dizer o óbvio
e falar verdades
Que sei que todos sabem

Gosto de colocar em versos
o que sinto no instante
Mesmo que mude em segundos
ou dure eternamente

Gosto de cantar o belo
a menina de seus olhos
Ou da flor o seu perfume

Gosto de falar com minha boca
O que ouvidos ouçam
e entendam

Se não me entender
Que compreendam


Seus olhos (2004)


Eu sou aquilo
Que seus olhos não podem ver
Pois que são cegos
sem saber

Que meus passos
têm rumo incerto
Que as vezes me sinto
tão perto

Seus olhos não vêem
Que busco um sinal
prá entender
Que apenas assim
vou seguir

Mas seus olhos não podem ver
São cegos demais
prá saber

Nenhum comentário:

Postar um comentário