Uma cidade surpreendente
Poucos dias antes da última Páscoa, recebi convite para visitar meus tios Antenor e Zirliete Perozzo, que recentemente mudaram para a cidade de Palma Sola.
Confesso que não estava entendendo o motivo pelo qual um casal, depois de ter passado uma vida inteira em outra cidade, já estabilizados financeiramente, começaria tudo novamente em outro local.
Não estava entendendo até chegar à Palma Sola, que eu e minha esposa ainda não conhecíamos.
Então, a surpresa. A começar pelo ar puro da região. Altitude de quase 900 metros acima do nível do mar, bem arborizada, tanto no entorno como dentro da cidade, um parque ambiental com árvores nativas como pinheiros, timbós, cedros e outras espécies, relevo salpicado de colinas suaves o suficiente para não ser monótono (prefiro relevos acidentados), muitas avenidas com canteiros centrais arborizados, que na primavera devem ficar ainda mais belos e um povo simpático, na maioria descendentes de italianos.
Agora sim, compreendo a razão da mudança destes meus tios. Palma Sola, que fica a cerca de 750 quilômetros de Florianópolis, na divisa com o Paraná, pertinho da Argentina, tem tudo o que se espera de um lugar para se viver bem, além de ter espaço de sobra para crescer.
Só esperamos que o progresso não lhe retire a graça e este ar bucólico que hoje tem.
Palma Sola
No parque ambiental
Árvore decorada com ovos (Páscoa)
Uma vista parcial