Vôo cego (2008)
Esse teu negro
Macio olhar de veludo
Carnal
Essa tua voz cintilante
Na boca
Berrante batom
Que agarra, segura
E me prende em doces laços
Sou prisioneiro das ancas
Suaves
Sou como as aves
Fugitivas
Que sempre retornam
Aflitas à sua prisão
Que não sabem voar
Sistematicamente (2010)
Você fala de modo sarcástico
Com feição irônica
De forma diagonal
Que me faz assustar
Você tem belas nádegas
E um olhar fulminante
Que me faz delirar
Teus seios
Redondos me acusam
Bela
De não saber mais sonhar
Você me inspeciona
De verso e reverso
Bolina
Mastiga e descarta
Gostei da primeira poesia .Beijos da tua mãe...
ResponderExcluirQue bom. Espero continuar merecendo seu interesse!
ResponderExcluir